quinta-feira, 17 de junho de 2010

ESTRATÉGIAS DO SETOR VAREJISTA: PERFIL E EVOLUÇÃO DO VAREJO BRASILEIRO


As estratégias empresariais são ações executadas para melhorar a posição da organização diante dos concorrentes reais ou potenciais e materializam-se através da busca de: vantagens em relação aos concorrentes, atendimento às necessidades dos clientes e adaptação às mudanças ambientais. Tachizawa e Rezende (2002) definem estratégias empresariais como "o conjunto de ações que uma organização empreende com a finalidade de melhorar o seu desempenho presente e futuro".


Os varejistas competem entre si com base em suas estratégias individuais, ou seja, planejamento para ganhar vantagem competitiva com objetivo de conquistar a preferência de seus mercados-alvos. Os conceitos de custo, diferenciação e foco desempenham papel fundamental no desenvolvimento estratégico do setor varejista.


Na estratégia competitiva de custo a empresa concentra seus esforços na busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de produção e na minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, entre outros, e tem no preço um dos principais atrativos para o consumidor. A estratégia competitiva de diferenciação faz com que a empresa invista mais pesado na imagem, tecnologia, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento de recursos humanos, pesquisa de mercado, qualidade, etc., com a finalidade de criar singularidades para o consumidor. A estratégia competitiva de foco significa escolher um alvo restrito, no qual, por meio da diferenciação ou do custo, a empresa se especializará, atendendo a segmentos ou nichos específicos.


O perfil do varejo brasileiro possui características básicas dentre as quais destacamos: a procura e seleção dos produtos, a aquisição, distribuição, comercialização e entrega; o setor é tradicionalmente absorvedor de mão-de-obra menos qualificada e caracterizada por alta rotatividade; as estratégias de marketing refletem a sazonalidade da demanda que é significativamente importante para o setor varejista. Dentre os setores da economia o varejo é o mais suscetível à política econômica, o volume de vendas do setor está diretamente vinculado às mudanças na conjuntura econômica do país, especialmente nos indicadores de renda dos consumidores. A variável fundamental para as vendas da chamada linha branca, geladeiras e máquinas de lavar dentre outros, é a disponibilidade de crédito, pois esses produtos são de maior valor e, por conseguinte, predominam as vendas à prazo, instrumento oferecido pela maioria das lojas ao consumidor final. A venda financiada ao mesmo tempo em que potencializa negócios e diferencia serviços prestados, requer empresas capitalizadas em bases sólidas, devido ao risco de inadimplência.


Os anos 90 trouxeram várias mudanças que impactaram o setor, a liberação das importações e o aumento da concorrência interna permitiram a migração de concorrentes externos e a conseqüente entrada de conceitos mais modernos de operacionalidade, impondo a necessidade de profundas transformações para a maior parte das empresas.


As medidas de restrição à demanda (limitações de crédito, elevado custo do dinheiro) adotada pelo governo logo após o crescimento do consumo, desencadeado pelo Plano Real, e o aumento da inadimplência que se seguiu, afetaram as empresas varejistas que já enfrentavam dificuldades em razão de inadequações operacionais e administrativas expondo as dificuldades de parte do setor em se adaptar rapidamente e inserir-se no novo padrão de competitividade. Algumas empresas passaram a apresentar desequilíbrios financeiros (Mappin), registrando-se a falência e concordatas de grandes empresas, como a Casas Centro (utilidades domésticas), Casas Pernambucanas (tecidos) e a Mesbla (lojas de departamento). Para empresas que já estavam se reestruturando, a estabilidade da moeda representou uma poderosa alavancagem do faturamento, como é o caso da Casas Bahia.


As empresas representativas do setor implementaram processos de reestruturação para atenderem as necessidades impostas pelo novo contexto, adotando as seguintes medidas: fechar lojas pouco rentáveis; reduzir o quadro de funcionários; informatizar o atendimento nas lojas, no controle de estoques e na troca eletrônica de dados entre clientes e fornecedores; promover alterações no mix de vendas com base no aperfeiçoamento do conhecimento do cliente final; adequação do perfil de endividamento; profissionalização; busca por produtos de maior giro, em função de menor margem; maior participação na oferta de produtos importados; mudança de enfoque: lucro operacional x lucro financeiro; retomada dos instrumentos de planejamento; busca de maior capitalização com a participação de fundos imobiliários e securitização de recebíveis como formas alternativas de financiamento.


A evolução do setor varejista no Brasil fez com que os empresários do setor construíssem depósitos próprios, atualmente conhecidos como CD - Centro de Distribuição, diminuindo muito o caminho percorrido pelo produto do fornecedor ao consumidor final, houve uma rápida evolução tanto no segmento varejista quanto na indústria. 


A criação dos Centros de Distribuição permitiu aos varejistas, já que agora poderiam eles mesmos estocarem os produtos, negociarem suas compras diretamente com o fabricante, possibilitando o estabelecimento de uma relação de longo prazo, evitando intermediários e facilitando a discussão a respeito da qualidade desejada do produto. 


Outro fator considerado para a evolução do varejo no Brasil foi às redes implementarem novas tecnologias, sem essa atualização não seria possível acompanhar a evolução das transações comerciais realizadas a nível nacional. Antes os dirigentes varejistas eram muito ocupados com tarefas rotineiras, as novas tecnologias fizeram com que eles pudessem dedicar mais tempo às decisões estratégicas. A tecnologia trouxe melhores métodos de gestão, redução de custos e um melhor atendimento as necessidades dos clientes. A tecnologia de informação permitiu a distribuição virtual de produtos e serviços, em 2001 o varejo virtual registrou vendas de R$ 600 milhões. Já em 2002, esse número cresceu cerca de 50%, em relação ao ano anterior, e existe uma expectativa de crescimento em torno de 30% ao ano para esta década. Dominando este comércio aparecem os CD's, livros, aparelhos eletrônicos e transações bancárias constituindo o ponto forte do e-commerce nacional.


A mudança de comportamento do consumidor impulsionou a dinâmica do setor, o consumidor passou a ser mais exigente valorizando sua compra, influenciando os varejistas a praticarem: preços baixos, alta qualidade, entrega rápida, entrega confiável, produtos e serviços inovadores, ampla variedade de produtos e serviços e formas de pagamento diferenciadas.


O varejo capta mais rapidamente eventuais movimentos que alterem as relações socioeconômicas e do estilo de vida da população e em função disso tem aumentado o número de serviços adicionais oferecidos a população pelas grandes redes varejistas, dentre os quais podemos destacar as listas de casamento, os cartões de afinidade, serviços de atendimento a clientes - SAC. Esse novo hábito dos consumidores tem aumentado à importância do varejo no Brasil e, em conseqüência disso, sua constante evolução.


A disputa pelo consumidor, cada vez mais exigente e informado, tendo à sua disposição uma oferta crescente de artigos, apresentando diferentes perfis e hábitos, está gerando uma multiplicação de estratégias e certa convergência de formatos no varejo. O plano de estabilização econômica, conforme mencionado, também tem impulsionado o setor na busca por maior eficiência e por maiores espaços de mercado, verificando-se, com freqüência, a disputa pelo atendimento aos consumidores das classes C, D e E.


Diante do perfil e da evolução do varejo brasileiro podemos antever as tendências para o futuro do setor, tais como: convergência de formatos e aumento da concorrência; padronização de procedimentos de operação entre fornecedores e clientes; avanço da tecnologia da informação; definição e reformulação de mix; gerenciamento de marcas/reforço de imagens/força de marketing; maior automação comercial; busca de eficiência operacional; diferenciação baseada em qualidade e criatividade nos serviços e atendimento ao consumidor; conforto, facilidade de acesso, higiene e limpeza passam a ser mais valorizados; ampliação das formas de crédito: aceitação de cartões de crédito próprios ou de administradoras, crediários e cheques pré-datados/terceirização das atividades de financiamento ao consumidor, ampliação de crédito ao consumidor oferecido por bancos comerciais; ênfase em melhor gestão e treinamento de recursos humanos; margens de lucro mais estreitas que no passado; otimização da área de vendas; aumento do grau de exigência do consumidor.

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA


O setor do varejo vem aumentando consideravelmente sua importância no panorama empresarial brasileiro, um número crescente de varejistas figuram na relação das maiores empresas do País. Conforme o setor se expande, são necessárias estratégias diferenciadas, novas tecnologias, mudanças no relacionamento com clientes e fornecedores. Neste cenário, o grande fator de diferença nas empresas é a vantagem competitiva, ou seja, o valor que se cria para o consumidor e que ultrapassa o custo, que advém do fato da empresa operar com baixo custo ou com diferenciação.


O CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO


Os aspectos do varejo brasileiro na década de 80 evidenciavam a convivência com o processo inflacionário crônico característico da economia brasileira e fizeram com que as empresas brasileiras não procurassem competir com base em estratégias articuladas voltadas para a redução de preços e custos buscando eficiência e qualidade. Ao contrário, em épocas de alta inflação, observou-se o comportamento ofensivo dos lojistas, caracterizado pela prévia e constante remarcação de preços, a lucratividade financeira tornou-se tão ou mais importante que a operacional.


Em março de 1990 surge o Plano Brasil Novo, conhecido como Plano Collor, que apesar do desastre ético e moral do seu governo culminando em seu afastamento em 1992, na verdade marcou o início de um novo rumo no processo de desenvolvimento do país. A abertura comercial, fez surgir no mercado, em geral, e especialmente no varejo, produtos que despertaram as empresas brasileiras para as necessidades de atualização.


Neste cenário inflacionário e especulativo, empresários de todos os setores, aplicavam dinheiro no mercado financeiro que remunerava muito mais que investimentos na produção e geração de empregos. A inflação persistia e era impossível planejar sequer para o mês seguinte.


Em resumo, de 1986 a 1993, as principais causas da estagnação do varejo brasileiro, eram o período fortemente marcado por recessão e inflação, incertezas políticas e sucessivas tentativas fracassadas de estabilização, crescimento do desemprego, diminuição do salário médio, distorção de preços relativos e a deterioração do poder de compra dos consumidores acarretando a ineficiência do setor.


A estabilidade da moeda e o aumento de poder aquisitivo da população resultaram em crescimento do consumo em 1994, em relação ao ano anterior, provocando um crescimento real de 17,05% nas vendas no varejo.


Neste novo cenário de estabilidade, com inflação e taxas de juro controladas, os efeitos da abertura econômica, o aumento da renda da população (algo em torno de 25%), já no primeiro ano do Plano Real, os empresários voltaram a direcionar seus recursos para a produção, pois havia um aumento de consumo e o setor financeiro perdeu fôlego para o setor industrial.


O cenário permitia planejar, comprar e vender e foi neste contexto econômico que o setor varejista do Brasil iniciou sua evolução e começou a utilizar estratégias em busca do sucesso.

Cresça e apareça

Cresça e apareça


Por Fernando Lucena


Como nós do Varejo já sabemos, a única certeza que temos é que tudo à nossa volta uma hora vai mudar.

Sendo assim, se adequar às novas circunstâncias de mercado, de perfil de consumo, de técnicas de gestão e de estratégias de produtividade, é uma condição de sobrevivência. Destaque especial para um dos maiores desafios: enfrentar a concorrência que cada vez é maior e, por vezes, melhor.

É muito comum, no mercado atual, as fusões entre empresas, compras de redes de lojas por outras e, com isto, estes novos conglomerados do varejo avançam no mercado, “ameaçando” por vezes, “matando” em algumas outras.
Como evitar que estes Tsunamis passem por cima de sua empresa?

É um erro supor que pequenos são sempre devorados pelos maiores. Na verdade, o que vemos, é que os mais lerdos são devorados; também os mais resistentes às mudanças; os mais incompetentes em suas operações; os mais displicentes com seus clientes; os menos éticos com suas equipes e clientes, etc.

Ou seja, nem sempre “pequenos” são os prejudicados. Existem “pequenos” que continuam garantindo seu espaço no mercado, através de muita competência em ofertar aos seus clientes aquilo que realmente estes valorizam.

Será que competir no preço é uma alternativa?

Muitas vezes, a estratégia de ganhar mercados através de prática de preços competitivos e prazos de pagamento não é uma prática muito saudável para aqueles que concorrem com operações que, obviamente, têm mais “poder de fogo” junto aos fornecedores e indústrias.

Será que podemos, então, investir em um ambiente de loja mais atraente e acolhedor para o ciente?

Um dos segredos do varejo é sem dúvida descobrir quem é o seu cliente e fazer uma loja para ele.

Não é verdade que só os grandes conseguem criar uma “loja para os seus clientes”. Tecnologia, equipamentos e alternativas estão ao alcance de todos. Informações de como tornar o ponto-de-venda mais elegante, bonito e atrativo, estão à disposição de todos.

Portanto, manter lojas escuras, mal climatizadas, com produtos expostos de forma inadequada, representam, entre outros fatores, motivos para o fracasso. E isso, repito, não tem nada haver com o tamanho da empresa.

O que dizer então da qualidade do atendimento? Do verdadeiro interesse em oferecer um atendimento que vá ao encontro das necessidades e desejos dos clientes?

Este tópico, por exemplo, está ao alcance de todos. Por coincidência, principalmente os menores podem se aproximar mais de seus clientes, entendê-los e oferecer um serviço que lhes encante.

Quantas vezes você abriu mão de um preço menor, por um serviço melhor? Quantas vezes você preferiu ser atendido por um determinado profissional, pela confiança que inspirava, mesmo que por um custo maior?

Como fazer para oferecer um atendimento que represente um diferencial competitivo perante a concorrência?

Primeiramente, invista mais no recrutamento e seleção de suas equipes. Traga para a sua empresa pessoas que acreditam e queiram oferecer um atendimento diferenciado aos clientes. Pessoas que gostem de gente, sorriem bastante e gostem de dinheiro.

Bons candidatos são difíceis de encontrar? Não!

Na verdade, são difíceis de encontrar rapidamente. Portanto, invista tempo e planejamento em realizar esta atividade com mais eficiência. Afinal, o que começa mal tem poucas chances de terminar bem.

Passada a fase do recrutamento e seleção, invista agora no desenvolvimento da equipe. Alguns lojistas acham que a equipe cresce por fotossíntese e, desta forma, investem apenas em luminosidade e temperatura do ambiente das lojas.

As pessoas precisam acreditar que poderão ter sucesso e o treinamento é o caminho para isso.

Uma política de retenção deve ser somada aos processos da empresa. Práticas de retenção que passem por campanhas de incentivo e motivação, promoção de um ambiente profissional positivo, relacionamento saudável com lideranças, lealdade e transparência no clima empresarial, sistemas de remuneração baseados na meritocracia, oportunidades de crescimento profissional, entre outros aspectos, são muito bem vistos pelos profissionais em geral.

Que tal usar a característica do “ser pequeno” em seu favor? Que tal ser ágil na tomada de decisões para tornar-se mais adequado e atraente ao cliente interno e externo?

Crescer em tamanho é uma opção. Porém, crescer em competência e valor é uma obrigação para quem quer sobreviver e vencer!




Fernando Lucena é consultor e presidente do Grupo Friedman, empresa de consultoria e treinamento em Varejo. 


Fonte: http://migre.me/PKY1

Dicas - Vendas

Esteja bem informado para vender



Está cada vez mais difícil vender. Perder oportunidades de vendas por falta de informação ou preparo é inaceitável. Para estar realmente preparado o vendedor precisa, antes de tudo, estar bem informado. Atualmente, é necessário que o profissional demonstre um nível de conhecimento diferenciado. Ou seja, ele precisa conhecer muito bem seu produto e/ou serviço, clientela, mercado e empresa.
Para alguns vendedores, as desculpas para não estarem bem informados são inúmeras. Na verdade, eles ainda não enxergaram o diferencial competitivo que podem estabelecer perante seus concorrentes a partir do momento em que obtiverem mais informações e souberem usá-las a seu favor.
Esteja certo de que, ao conhecer bem o produto/serviço oferecido, é possível estabelecer valor a ele. Além disso, quando o cliente enxerga o valor daquilo que está sendo ofertado, ele se interessa mais.
Então, não se prenda mais a desculpas e hábitos ultrapassados. Tenha força de vontade e garra para aumentar o seu conhecimento. Dessa maneira, vencer as dificuldades que o caminho do desenvolvimento pessoal e profissional impõe pode ficar mais fácil.


Fonte: http://migre.me/PKTo

domingo, 13 de junho de 2010

As maiores empresas do varejo 






Rank 1
Empresa / Sede Casa Bahia/SP
Vendas (em US$ milhões) 7849,4
Crescimento N/A
Fundador: Samuel Klein




Rank 2
Empresa / Sede Pão de Açúcar/SP
Vendas (em US$ milhões) 7591,0
Crescimento 2,5%
Dono: Abílio Diniz





Rank 3
Empresa / Sede Carrefour/SP
Vendas (em US$ milhões) 7064,2
Crescimento N/A








Rank 4
Empresa / Sede Wal-Mart/SP
Vendas (em US$ milhões) 6233,1
Crescimento N/A
Fundador: Samuel Walton








Rank 5
Empresa / Sede Ponto Frio/RJ
Vendas (em US$ milhões) 2478,3
Crescimento -3,3%
Fundador: Alfredo João Monteverde










Rank 6
Empresa / Sede Lojas Americanas/RJ
Vendas (em US$ milhões) 2443,0
Crescimento 16,4%
Fundadores: John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger








Rank 7
Empresa / Sede Casas Pernambucanas/SP
Vendas (em US$ milhões) 2223,5
Crescimento 10,3%
Fundador: Herman Theodor Lundgren






Rank 8
Empresa / Sede B2W/SP
Vendas (em US$ milhões) 2014,8
Crescimento N/A




Rank 9
Empresa / Sede Sendas/RJ
Vendas (em US$ milhões) 1905,3
Crescimento -4,4%
Fundador: Manoel Antônio Sendas












Rank 10
Empresa / Sede Atacadão/SP
Vendas (em US$ milhões) 1786,8
Crescimento N/A
Fundador: Alcides Parizotto










Rank 11
Empresa / Sede Magazine Luiza/SP
Vendas (em US$ milhões) 1524,0
Crescimento 12,2%
Fundador: -  Luiza Trajano Donato










Rank 12
Empresa / Sede Renner/RS
Vendas (em US$ milhões) 1505,9
Crescimento 18,7%
Fundador: - Antônio Jacob Renner






Rank 14
Empresa / Sede Sotreq/SP
Vendas (em US$ milhões) 1229,8
Crescimento 14,5%












Rank 13
Empresa / Sede Lojas Riachuelo/SP
Vendas (em US$ milhões) 1356,4
Crescimento 2,1%








Rank 15
Empresa / Sede G.Barbosa/SE
Vendas (em US$ milhões) 1110,2
Crescimento 19,7%
- Gentil Barbosa e Noel Barbosa








Rank 16
Empresa / Sede Insinuante/BA
Vendas (em US$ milhões) 1077,4
Crescimento N/A










Rank 17
Empresa / Sede McDonald´s/SP
Vendas (em US$ milhões) 1066,9
Crescimento N/A
Fundador: - Dick e Mac McDonald














Rank 18
Empresa / Sede Zaffari&Bourbon/RS
Vendas (em US$ milhões) 954,2
Crescimento N/A
Fundador: - Francisco José Zaffari






Rank 19
Empresa / Sede EPA,Mart Plus,ViaBrasil/MG
Vendas (em US$ milhões) 914,8
Crescimento N/A




Rank 20
Empresa / Sede Bretas Superm./MG
Vendas (em US$ milhões) 912,7
Crescimento 7,5%





Fonte: http://migre.me/OycH

ATIVIDADES DO ADMINISTRADOR

ATIVIDADES DO ADMINISTRADOR


Conforme artigo 3° do Decreto que regulamenta a profissão (61.934/67):
“Art. 3º. A atividade profissional do Administrador, como profissão, liberal ou não, compreende: elaboração dos pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de organização; pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos de administração geral, como administração e seleção de pessoal, organização, análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administração de material e financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais, bem como outros campos em que estes de desdobrem ou com os quais sejam conexos.” 


Classificação de Administradores 


Stoner (1999) classifica o Administrador pelo nível que ocupa na organização (de primeira linha, intermediários e altos administradores) e pelo âmbito das atividades organizacionais pelas quais são responsáveis (os chamados administradores funcionais e gerais). 


Pelo nível que ocupam na organização

Gerentes de Primeira Linha: Estão localizados no nível mais baixo de gerência, costumam ser chamados de supervisores, não são responsáveis por outros supervisores e gerenciam apenas trabalhadores operacionais. 


Gerentes Médios: Estão localizados no nível intermediário, são responsáveis por Gerentes de Primeira Linha e podem também gerenciar trabalhadores operacionais.

Administradores de Topo: São comumente chamados de CEO (Chief Executive Officer), Presidente, Vice-Presidente, ocupam o cargo máximo nas organizações, são responsáveis por seu direcionamento e seus recursos.

Pelo âmbito das atividades


Administradores Funcionais: São os Administradores responsáveis por uma área funcional, e pela equipe que compõe essa área funcional. Ex.: Diretor de Marketing, Diretor de Produção, Gerente Comercial. 


Administradores Gerais: Comum em pequenas organizações, o Administrador Geral é responsável pelas diversas áreas funcionais da empresa e pelas pessoas envolvidas nas funções. 


Papéis dos Administradores 


Mintzberg (apud STONER, 1999) fez um levantamento sobre os papéis dos Administradores dividindo-os em Papéis Interpessoais, Papéis Informacionais e Papéis Decisórios. Esses papéis são desenvolvidos constantemente no dia-a-dia dos Administradores. 


Papéis Interpessoais


São os papéis que os Administradores executam relativos ao relacionamento com as pessoas e construção conjunto dos resultados. São divididos em três papéis: Símbolo, Líder e Ligação. 


Símbolo representa a função de estar presente em locais e momentos importantes, basicamente tarefas cerimoniais, comparecer a casamentos, e outros eventos. O Administrador representa a organização, portanto ele é um símbolo desta organização, e ela será conceituada à partir do Administrador. 


Líder é o papel que o Administrador representa o tempo todo, pois ele é responsável por seus atos e de todos seus subordinados. 


Elemento de Ligação é o papel que o Administrador representa ao possibilitar relacionamentos que auxiliam o desenvolvimento de sua empresa e de outros. Ele faz o intercâmbio entre pessoas que irão gerar novos negócios ou facilitar os negócios existentes.

Papéis Informacionais 


As organizações, o mercado, as pessoas vivem em torno da um fluxo intenso e contínuo de informações, para um bom desenvolvimento, as empresas e os Administradores precisam saber receber, tratar e repassar essas informações. Nesse cenário são destacados três papéis: Coletor; Disseminador; e Porta-voz.

O Coletor busca as informações dentro e fora das organizações, procura se informar o máximo possível nas mais variadas fontes de informação. O papel do coletor é possuir o maior volume de informações relativas à organização. 


Disseminador é o papel que o Administrador representa ao comunicar as informações à equipe para mantê-la atualizada e em sintonia com a empresa. 


O Administrador deve ser um Porta-voz quando se faz necessário comunicar informações para pessoas que se localizam fora da organização. O Administrador deve possuir a sensibilidade para discernir entre o que pode ou não ser comunicado as informações empresariais. 


Papéis Decisórios 


Com toda a informação disponível, cabe aos Administradores estudarem-na e tomar decisões baseadas nelas. As decisões são de responsabilidade total dos Administradores, por isso é necessário cautela e preparo para tomá-las. Quatro são os papéis decisórios, Empreendedor, Solucionador de Problemas, Alocador de Recursos e Negociador. 


Empreendedor é o papel que o Administrador assume ao tentar melhorar seus negócios propondo maneiras inovadores ou novos projetos que alavanquem a organização. 


O Administrador é um solucionador de problemas, pois se encontra em um ambiente instável e suscetível a um variado leque de problemas. Ele deve atuar identificando esses problemas e apresentando soluções, portanto um Solucionador de Problemas. 


Alocador de recursos, porque o dirigente está inserido em um cenário de necessidades ilimitadas para recursos limitados, assim sendo ele deve encontrar o equilíbrio para alocar a quantidade correta de recursos e sua utilização. Todo Administrador deve ser um bom negociador, pois estará praticando esse papel constantemente em suas atividades. Ele deve negociar tanto com o ambiente interno como com o ambiente externo sempre objetivando os melhores resultados para sua empresa e para a sociedade. 


Habilidades 


Para ocupar posições nas empresas, executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de Administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de várias habilidades. Robert L. Katz (apud STONER, 1999) classificou-as em três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Todo administrador precisa das três habilidades. 


Percebe-se que para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador precisar dominar as três habilidades e dosá-las conforme sua posição na organização.

Habilidades Técnicas são as habilidades ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional. 


Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...]consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”. 


Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais. 


Habilidades Humanas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes.

Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...]consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”. 


Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional 


Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa. 


Segundo Chiavenato (2000, p. 3): 


 “Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato”. 
As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de Topo. 


Características 


Algumas características são consideradas fundamentais ao Perfil de um bom Administrador moderno. 


Segundo pesquisa realizada em empresas: 


"[...] as organizações desejam profissionais de Administração com as seguintes características: Capacidade de identificar prioridades; Capacidade de operacionalizar idéias; Capacidade de delegar funções; Habilidade para identificar oportunidades; Capacidade de comunicação, redação e criatividade; Capacidade de trabalho em equipe; Capacidade de liderança; Disposição para correr riscos e responsabilidade; Facilidade de relacionamento interpessoal; Domínio de métodos e técnicas de trabalho; Capacidade de adaptar-se a normas e procedimentos; Capacidade de estabelecer e consolidar relações; Capacidade de subordinar-se e obedecer à autoridade. MEIRELES (2003, p. 34)."

São características desafiadoras, não é fácil desenvolvê-las, sustentá-las é ainda mais complicado. Essa é exatamente a missão do Administrador, vencer todos seus desafios e mostrar sua capacidade de se manter e crescer nos mais diferentes cenários. Somente assim o Administrador será considerado capaz de Administrar.

Referências: 


CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
MEIRELES, Manuel. Teorias da administração: clássicas e modernas. São Paulo: Futura, 2003. 
STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.


Fonte de pesquisa
Site 
www.administradores.com.br 

OBJETIVOS DE UM ADMINISTRADOR



OBJETIVOS DE UM ADMINISTRADOR



Como atingir nossos objetivos

Antes de tudo veremos o conceito da palavra objetivo.
Objetivo: uma meta a atingir, algo que almejamos e complementando não mediremos esforços para atingi-lo. Mas antes de tudo temos que ter um planejamento, no âmbito de administração de empresas temos alguns tipos como segue abaixo:
• Planejamento Tático (ou plano tático): grosso modo quando desejamos resolver um problema num curto prazo em outras palavras num curto espaço de tempo, por exemplo: tivemos a quebra de uma maquina e temos uma entrega para realizar daqui uma semana e dependemos dessa máquina para realizar tal trabalho, logo providenciaremos o concerto dessa máquina o mais rápido possível.
• Planejamento Estratégico: quando desejamos alcançar algo em longo prazo em outras palavras num espaço de tempo maior, por exemplo: o gerente administrativo de nossa empresa se aposentará daqui a 2 anos e não pretende continuar trabalhando dessa forma nesse espaço de tempo estaremos preparando uma pessoa para substituí-lo.
O planejamento deve ser flexível pois devemos mudá-lo conforme a situação e quando houver necessidade, por isso é importante termos vários planos – A, B,C , devemos prever os problemas que possam surgir para atingirmos nosso tão almejado objetivo. O bom administrador tem uma visão amplificada e prevê perfeitamente os problemas potencias e terá com certeza uma solução sem perder muito tempo o que pode gerar prejuízo.
Na nossa vida pessoal também temos objetivos e metas para alcançar como por exemplo: um casal de noivas pretende trocar as alianças e se casarem e formar uma família, mas ambos não possuem condições financeiras para isso no momento e nem tem uma remuneração satisfatória para essa realização , dessa forma esse casal fará um planejamento estratégico onde irão procurar juntar dinheiro para realizar esse sonho vão usar a famosa equação da economia: Poupança = Ganhos – despesas . Dessa maneira num determinado espaço de tempo conseguirão ter um montante financeiro para consolidar essa união.
Um objetivo que muitas pessoas tem é cursar uma faculdade o que é fundamental nos dias de hoje, muitos não tem condições financeiras para isso, mas poupando, indo atrás de um financiamento ou mesmo uma bolsa de estudos poderão conseguir cursar a tão sonhada faculdade.
Quando ingressamos numa empresa também traçaremos nossas metas para nosso plano de carreira para isso terei que conhecer todos os departamentos da empresa e mostrar interesse e iniciativa dessa forma serei bem quisto por meus superiores e as oportunidades surgirão naturalmente, não confie somente na sorte, pois a mesma é o encontro da capacidade com a oportunidade.
O que sempre temos que observar é que sempre temos que ter objetivos e metas a atingir isso nos faz viver, nunca podemos deixar de sonhar. O sonho é importante e além de sonhar temos que colocar os mesmos em prática, quando deixamos de sonhar, ter objetivos a vida perde o sentido.
Temos também ter a consciência para atingir nossas metas precisaremos renunciar outras coisas, não podemos abraçar o mundo muitas vezes perderemos finais de semanas envolvidos em nosso projeto, não teremos tempo para passear – as famosas “baladas”, tudo para atingir aquilo que mais desejamos e pode ter certeza que será compensador. Procure também não dar ouvidos as pessoas pessimistas, pois muita gente vai querer derrubar seu sonho , então tenha opinião e siga em frente , pessoas maledicentes tem em todos os cantos, a inveja é perigosa.

Passos para atingir seu objetivo:
• Mantenha sempre o foco;
• Determinação;
• Motivação;
• Planejamento;
• Organização;
• Disciplina.

Não devemos deixar nossos objetivos e metas por nada desse mundo, por isso por mais difícil que seja não desista, busque forças dentro de você mesmo procure não depender dos outros, mais cedo ou mais tarde conseguirá atingir o que almejou e colherá os frutos de sua vitória e de seu esforço. Não há nada melhor, certo. Então mãos à obra.